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Fundação fortalece jornalismo independente e amplia cobertura em primeira infância

Veículos de jornalismo independente recebem apoio da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal para formar e fomentar jornalistas na cobertura da primeira infância nos territórios

Publicado em 08/10/2024 06:29, por Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal

Ter uma imprensa sensível ao tema da primeira infância é fundamental para que esse tema seja uma prioridade no país. Ao apoiar iniciativas de fomento e formação para veículos independentes ao longo de 2024, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal busca trazer pluralidade às narrativas sobre as primeiras infâncias do Brasil, destacando suas múltiplas realidades e desafios.

Mães e crianças negras: sementes de comunidades vivas

Em parceria com os veículos “Nós, Mulheres da Periferia”, “Marco Zero” e “Alma Preta”, a Fundação fomentou o projeto “O papel do jornalismo periférico e antirracista na proteção das crianças negras”. Concluída em setembro, após um ano de atividades, a iniciativa concedeu bolsas para fortalecer a cobertura da primeira infância e fomentar o trabalho de jornalistas e produtores de conteúdo independentes.

Confira a live de lançamento da iniciativa:

Mais de 30 profissionais participaram de uma formação on-line com especialistas na área do desenvolvimento infantil e de questões étnico-raciais. Após este período, foram concedidas quatro bolsas de reportagem no valor de R$ 10 mil, incluindo mentoria de especialistas, para produção de conteúdo em seus territórios. O resultado foram reportagens relevantes sobre desigualdades, racismo religioso, racismo ambiental e infâncias quilombolas. Confira:

Ao final do projeto, foi lançada a publicação “Novas perspectivas sobre infâncias negras: um guia para qualificar a cobertura jornalística”. Dividido em cinco capítulos, o guia aborda o desenvolvimento na primeira infância, os desafios específicos de crianças negras e indígenas, as representações culturais e estereótipos, a inclusão e equidade na educação infantil, e o cuidado com mães negras. Baixe aqui a publicação completa.

A primeira infância no foco do jornalismo de soluções

Em parceria com a Associação de Jornalismo Digital (Ajor), a Fundação patrocinou um edital que premiou seis veículos de jornalismo independente com um programa de mentoria e bolsas de reportagem para cobrir a primeira infância na perspectiva do jornalismo de soluções. As premiações variaram entre R$12 mil e R$25 mil, com reportagens em texto ou audiovisual.

Os participantes também passaram por uma mentoria de três meses, que abordou desde técnicas de distribuição até abordagem ética da primeira infância.

Focada em inserir a primeira infância de forma transversal em veículos independentes de diversos territórios, a iniciativa gerou reportagens sobre bibliotecas comunitárias, desigualdades na educação infantil, doulagem periférica, educação infantil contextualizada e o papel da capoeira na aprendizagem de crianças na primeira infância. Confira:

A formação de comunicadores e o apoio a veículos independentes são essenciais para garantir uma cobertura da primeira infância ampla e diversa conectada às realidades locais. Embora distintas, as bolsas compartilham o propósito de atuar em territórios que recebem pouca cobertura de veículos de alcance nacional, dando visibilidade para questões essenciais e urgentes sobre a primeira infância nestes lugares.

As ações cumprem com um dos objetivos da Fundação, que é o de fomentar uma imprensa sensível à causa da primeira infância, reconhecendo-a como um tema transversal que abrange diversas áreas — desde saúde, educação e cultura, até meio ambiente e economia.

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