Terceira edição do programa da Columbia University para jornalistas investe em projetos sobre primeira infância

Apesar das crianças e seus cuidadores estarem no epicentro da pandemia de coronavírus, raramente são o foco principal da cobertura da mídia. Para mudar essa realidade e ampliar o conhecimento sobre a importância do desenvolvimento da primeira infância e o seu impacto ao longo de toda a vida, o Dart Center for Journalism and Trauma, da Columbia Journalism School em Nova York, lança a terceira edição do “Early Childhood Reporting Fellowship”.

Apoiado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Bernard van Leer Foundation, e The Two Lilies Fund, o programa é voltado para jornalistas brasileiros e discute como as primeiras experiências afetam o desenvolvimento das crianças, em uma época na qual seus cérebros são mais maleáveis: a primeira infância.

A importância do jornalismo em tempos de coronavírus

A desigualdade social aumentou nos últimos três anos com a pandemia de covid-19. O problema afeta a saúde, a educação, a segurança alimentar e o bem-estar social e emocional de crianças, famílias e comunidades inteiras. É uma força motriz para a migração e está intimamente ligada a gênero, pobreza, injustiça e perspectivas de vida.

Os interessados devem inscrever propostas que explorem as circunstâncias que afetam o desenvolvimento na primeira infância, com foco nas políticas e situações que levam a experiências adversas, bem como possíveis soluções. Serão selecionados projetos relacionados ao crescimento das crianças de 0 a 6 anos e o bem-estar dos seus cuidadores. As inscrições serão aceitas até o dia 20 de março e podem ser realizadas neste link. O curso terá duração de seis meses, com início em maio e término em novembro de 2023.

Como funciona a seletiva?

No total, 15 jornalistas serão selecionados e cada um receberá US$1.500 para desenvolver seus projetos. Durante a fellowship, os bolsistas terão uma mentora experiente para acompanhar o trabalho e deverão participar de webinars mensais com especialistas de diferentes países nas áreas de ciência, educação, saúde pública e jornalismo.

Os candidatos podem propor reportagens únicas, séries, narrativas longas ou matérias investigativas, em formato impresso, on-line ou de transmissão (vídeo ou áudio). Tanto freelancers quanto jornalistas contratados podem se inscrever.Para mais informações, acesse a página do Dart Center neste link.