Primeira infância e jornalismo: imprensa sensível ao tema incentiva o desenvolvimento social

Por meio de programas de formação de comunicadores, do fomento de veículos e associações de classe, a Fundação atua para a construção de um ambiente jornalístico que reconheça a primeira infância como tema prioritário e transversal a diversas áreas, como economia, orçamento, educação, saúde, cultura, meio ambiente e políticas públicas.

Estratégias para colocar o debate da primeira infância como prioridade

Bolsas de jornalismo

Em janeiro deste ano foi lançada a “Bolsa de reportagem, mentoria e jornalismo de soluções: a primeira infância como pauta prioritária”, em parceria com a com a Associação de Jornalismo Digital (Ajor). A iniciativa é destinada a veículos de mídia independente na produção de reportagens e vídeos sobre o tema, com inscrições abertas até 23 de fevereiro.

Na mesma semana também foi anunciado o grupo vencedor da bolsa de jornalismo em primeira infância e antirracismo, uma parceria com os veículos Nós, Mulheres da Periferia, Alma Preta e Marco Zero. A proposta vencedora irá abordar o racismo ambiental e como isso afeta o direito ao brincar de crianças negras e periféricas, e será realizada por:

• Eduarda Nunes, da Agência Retruco,
• Martihene Oliveira, do Sargento Perifa,
• Ana Roberta, da Casa da Mulher do Nordeste e Rede Pajeú de Agroecologia.

As pernambucanas participaram da formação “O papel do jornalismo periférico e antirracista na proteção das crianças negras”, que aconteceu no fim de 2023 com mais de 40 jornalistas do Nordeste, e agora terão mentoria e incentivo financeiro para a produção de uma série de reportagens e um podcast.

Formações

No início de março, a Fundação irá realizar uma formação global com 25 jornalistas do mundo todo no Dart Center for Journalism and Trauma, em parceria com a Columbia University. No mesmo período, também será lançado o edital da versão brasileira do curso, que irá acontecer em agosto, no Mês da Primeira Infância, no Centro Global Columbia no Rio de Janeiro. 

Até hoje, mais de 550 comunicadores e jornalistas se formaram nos 20 cursos oferecidos pela Fundação e por parceiros. Nessa trajetória, também foram apoiados 12 veículos independentes e entidades de classe a fim de fomentar e fortalecer o ecossistema. 

Uma imprensa sensível à causa pauta o debate público, encoraja a sociedade a pressionar por políticas públicas e influencia gestores na implementação de políticas e iniciativas que atendam crianças pequenas e suas famílias.