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Agosto é o Mês da Primeira Infância – e a primeira infância é pra vida toda

Em agosto, Mês da Primeira Infância, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal mobiliza toda a sociedade para dar visibilidade à importância dessa fase da vida

Publicado em 28/07/2025 06:57, por Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal

Bebê negro deitado de bruços sobre uma cama com lençol verde-claro, olhando para a câmera com expressão alegre e curiosa. Ao lado, sobre fundo verde escuro, está escrito em letras brancas: "A primeira infância é pra vida toda". Abaixo do texto, há o selo oficial do Mês da Primeira Infância com o desenho de um adulto segurando uma criança no colo e a inscrição "Agosto – Mês da Primeira Infância".

Agosto é o mês dedicado à promoção da atenção integral a gestantes, bebês, crianças pequenas e suas famílias em todo o território nacional. Instituído pela Lei 14.617/2023, o Mês da Primeira Infância é um convite à sociedade para olhar com mais cuidado e responsabilidade para os primeiros anos de vida — um período decisivo para o desenvolvimento humano.

Em 2025, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal lança a campanha “A primeira infância é pra vida toda”, que propõe uma reflexão sobre como as vivências e os cuidados oferecidos nessa fase permanecem com cada pessoa ao longo da vida. A ação tem como objetivo ampliar a sensibilização da sociedade sobre a importância de priorizar a primeira infância como uma causa de todos e para todos.

“A primeira infância é pra vida toda! É um tema transversal, urgente e fundamental para o desenvolvimento do indivíduo, da sociedade e de todo o país. Nesse mês de agosto, a Fundação convida a todos a olhar com mais atenção, mais ciência e mais afeto para os primeiros anos de vida. Assim, temos a oportunidade de fortalecer políticas públicas, mobilizar a sociedade e apoiar famílias em uma das missões mais complexas e bonitas que existem: criar e educar uma criança”

Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal

Mês da Primeira Infância: a primeira infância é pra vida toda

A campanha será lançada no dia 1º de agosto, com a exibição da peça audiovisual “A primeira infância é pra vida toda”, produzida pela Pródigo Filmes e dirigida por Mariana Borga, veiculada em parceria com a TV Globo e o Canal Futura ao longo de todo o mês. No vídeo, crianças respondem à pergunta “o que é preciso para ser um adulto?” enquanto vivenciam cenas de um cotidiano repleto de afeto, descobertas e brincadeiras — elementos fundamentais para um pleno desenvolvimento.

Também será lançado o site mesdaprimeirainfancia.org.br, que reúne mais de 80 organizações da sociedade civil e empresas mobilizadas para fortalecer a campanha pelo Mês da Primeira Infância. Com diferentes ações ao longo de agosto, as entidades se unem para amplificar a mensagem de que cuidar de bebês e crianças desde o começo da vida tem impactos no desenvolvimento integral de cada indivíduo, mas também para toda a sociedade.  

A mobilização mostra como a primeira infância é uma pauta transversal a outras causas, como redução das desigualdades, combate à violência, antirracismo, crise climática, alimentação, saúde, entre tantos outros. No site, é possível baixar um mídia kit com materiais para serem compartilhados nas redes sociais.  

Panorama da Primeira Infância no Brasil

Como parte da mobilização, a Fundação lança no dia 4 de agosto a pesquisa “Panorama da Primeira Infância: O que o Brasil sabe, vive e pensa sobre os primeiros seis anos de vida”, realizada em parceria com o Datafolha.

O levantamento revelou que apenas 15% da população brasileira reconhece a primeira infância como a fase mais importante para o desenvolvimento humano — e 42% sequer sabem o que o termo significa. Quando perguntados sobre a faixa etária correspondente, apenas 2% acertaram que a primeira infância vai dos 0 aos 6 anos de idade.

Entre os cuidadores, esse número sobe para apenas 4%. A pesquisa mostra, ainda, que a desinformação é maior entre pessoas do interior do país, com menor renda e escolaridade. O estudo ouviu 2.206 pessoas, sendo 822 responsáveis por crianças pequenas, em todas as regiões do Brasil.

Por que um mês da primeira infância?

É nos primeiros anos de vida que o ser humano se desenvolve de forma mais intensa. Entre 0 e 6 anos, formam-se as bases do desenvolvimento físico, cognitivo e socioemocional. Nessa fase, o cérebro pode criar até 1 milhão de conexões por segundo. Por isso, é considerada uma janela de oportunidades para o desenvolvimento de habilidades e vínculos que permanecem por toda a vida.

A ciência já comprovou que uma primeira infância saudável influencia o desempenho escolar, a saúde física e emocional, a capacidade de construir relações e até as oportunidades de trabalho na vida adulta. Investir na primeira infância é a forma mais eficaz de romper ciclos de desigualdade e impulsionar o desenvolvimento social e econômico do país. Como afirma o artista e defensor da primeira infância Raffi Cavoukian, “se mudarmos o começo da história, mudamos a história toda”.

Mês da Primeira Infância

Esse é o terceiro ano de celebração da data, que foi oficializada pela lei 14.617, de julho de 2023. Além de criar o Mês da Primeira Infância, o texto também determina a realização de diversas atividades por iniciativa dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Entre outras ações, a lei prevê a promoção de ações de conscientização, em todo o território nacional, sobre a importância da atenção integral às gestantes e às crianças e a suas famílias. Também prevê que o Legislativo vote e priorize debates sobre temáticas voltadas às crianças na primeira infância no período.

Cuidar de cada criança é cuidar do país inteiro

No ano passado, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal celebrou a efeméride com a campanha “Cuidar de cada criança é cuidar do país inteiro”, sensibilizando sobre a importância dos cuidados e estímulos para o desenvolvimento infantil.

Além do lançamento do selo “Agosto Mês da Primeira Infância”, a campanha contou também o lançamento em vídeo do manifesto “Cada passo do começo”. “Nelson, o Nenê” estrelou uma campanha audiovisual na TV e na internet, que também foi veiculada em relógios públicos, estações de metrô e trem em São Paulo (SP).

Todas as iniciativas foram apoiadas pela campanha digital #CuidarDeCadaCriança, com conteúdos nas redes sociais da Fundação, de influenciadores e de parceiros.

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